Não, meu caro amigo, não é.
Isto é um pôr-do-sol à antiga: lento, doce, romântico.
Daqueles em que abraçamos forte a outra metade da nossa laranja, enquanto lhes esprememos, calmos, um beijo doce dos lábios meigos.
É aqui que fazes parar o tempo, quando que o céu se avermelha e nascem as primeiras estrelas.
É esta a atração lenta que de dois faz um e que acende forte a lua cheia nos nossos olhos.
Isto é o adormecer de um dia bom com a promessa de algo ainda melhor.
Já um “sunset”, meu caro amigo, um “sunset”…
Nada mais é que um aglomerado de miúdos de 20 anos, muitas vezes múltiplos de unidades menores, açulados pela brisa quente deste teu final de dia, tesos em mais que um sentido, a agitar bebidas decoradas em estilo Pop infantil.
O ritmo (do copo, do sol, da vida), é marcado pelo afano baloiçar do peito das, muitas vezes menos que mais, jovens meninas que se movem na cadência sonora imposta pela “pen drive” do momento.
O “sunset” é o incoativo “flash” autoextinto pelo sol que, no seu se pôr, fica esquecido para que o encontres tu.
É isso um “sunset”.
Já isto que aqui me mostras… Isto é emoção adulta pura!